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Tudo sobre Aquecimento Global

Antártida pode ficar sem gelo novamente, alerta estudo ambiental

Um novo estudo revela que a Antártida, atualmente afetada pelo aquecimento global, pode ficar sem gelo novamente nas próximas décadas, possivelmente até 2100. A região não era completamente gelada há mais de 30 milhões de anos, quando era coberta por tundras e florestas de coníferas. O paleoclimatologista Eric Wolff destaca que as altas temperaturas e mudanças nos níveis de dióxido de carbono provocaram esse congelamento. A separação dos continentes, incluindo a abertura da Passagem de Drake, também contribuiu para este fenômeno, tornando a Antártida mais fria e isolada de massas de ar quente.

Geleira Thwaites em derretimento acelerado pode elevar o nível do mar em 3 metros

Cientistas alertam que a geleira Thwaites, localizada na Antártica, está derretendo em um ritmo alarmante, o que pode provocar um aumento significativo no nível do mar global. Estudos realizados desde 2018 pela Colaboração Internacional da Geleira Thwaites indicam que a geleira pode colapsar dentro de 200 anos, resultando em uma elevação do nível do mar de até 3 metros, o que impactaria comunidades costeiras de diversas partes do mundo. A pesquisa revelou que água quente está infiltrando-se por fendas profundas, acelerando o derretimento e expondo mais gelo ao ambiente externo.

Urgente alerta da ONU sobre elevação recorde do nível do mar

A ONU emitiu um alerta sobre a elevação recorde do nível do mar, de acordo com um relatório da OMM divulgado recentemente. O estudo revela que áreas do Pacífico sofreram um aumento de 15 cm nos últimos 30 anos, em contraste com a média global de 9,4 cm. Durante visita a Tonga, o secretário-geral da ONU, António Guterres, enfatizou a urgência da situação, destacando que a poluição e o aquecimento global estão devastando os oceanos. Os impactos já afetam comunidades costeiras, sendo a adaptação e investimento em resiliência essenciais para mitigar os danos futuros.

Naufrágio de iate de luxo provoca discussão sobre fenômenos meteorológicos

Um iate de luxo com 22 pessoas afundou na costa da Sicília, na Itália, devido a um fenômeno meteorológico, que pode ter sido causado pelo aquecimento global. Inicialmente considerado tornado ou tromba d'água, especialistas agora sugerem que o evento pode ter sido uma rajada descendente, um fenômeno que tem se tornado mais frequente devido às mudanças climáticas. O climatologista Luca Mercalli explica que é essencial observar visualmente as condições para determinar o evento exato. As rajadas descendentes podem gerar ventos de até 150 km/h, apresentando riscos significativos em regiões afetadas por tempestades intensas.

Recorde de Calor: Mundo Atinge Dia Mais Quente da História

O mundo registrou no dia 21 de julho de 2024 a temperatura média global mais alta já registrada, atingindo 17,09°C. Este fenômeno reportado pelo observatório Copernicus revela um aumento significativo nas temperaturas, superando o registro anterior de 17,08°C, estabelecido em julho de 2023. Junho de 2024 marca o décimo terceiro mês consecutivo de calor extremo, refletindo uma tendência alarmante de aquecimento global que escalonou desde junho de 2023. Cientistas e autoridades estão preocupados, uma vez que a situação indica uma emergência climática, com temperaturas atingindo 2°C acima dos níveis pré-industriais.

Estudo revela sucesso na redução de gases que destroem a camada de ozônio

Um novo estudo revelou uma redução significativa dos níveis atmosféricos de hidroclorofluorocarbonos (HCFCs), gases nocivos que destroem a camada de ozônio. Liderada pela Universidade de Bristol, a pesquisa confirmou a eficácia do Protocolo de Montreal assinado em 1987. Os HCFCs alcançaram seu nível máximo de concentração em 2021, cinco anos antes das projeções. A diminuição desses gases é crucial tanto para a proteção da camada de ozônio quanto para a luta contra o aquecimento global. Este avanço ressalta a importância dos acordos internacionais e da implementação de políticas ambientais eficazes.

Gases que Destroem Camada de Ozônio Diminuem Mais Rápido do que o Previsto

Um estudo divulgado nesta terça-feira revelou que os gases que danificam a camada de ozônio estão diminuindo mais rápido do que o previsto, demonstrando o sucesso do Protocolo de Montreal assinado em 1987. O objetivo do Protocolo era eliminar gradualmente substâncias que destroem o ozônio, como os clorofluorcarbonetos (CFC) e os hidroclorofluorcarnonetos (HCFC). A diminuição dos HCFC atingiu níveis recordes em 2021, cinco anos antes do previsto, mostrando que as medidas estão funcionando. Isso também contribui para a luta contra o aquecimento global, já que esses gases são potentes gases de efeito estufa. O estudo foi publicado na revista Nature Climate Change.

Terra tem 12º mês seguido de recorde de calor e alerta para emergência climática

Em maio de 2024, a Terra registrou o décimo segundo mês consecutivo de recordes de calor, com uma temperatura média do ar acima da média histórica. Cientistas alertam para uma emergência climática, destacando a importância de monitorar o clima e agir para conter as mudanças climáticas. O diretor do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus ressaltou a gravidade da situação, afirmando que mesmo se a sequência de recordes for interrompida, a tendência das mudanças climáticas permanece. A Organização Meteorológica Mundial alertou sobre a possibilidade de a temperatura global ultrapassar 1,5°C nos próximos cinco anos, reforçando a necessidade de ações urgentes para limitar o aquecimento global.

El Niño está próximo do fim, revela agência meteorológica da ONU

A temporada do fenômeno climático El Niño, que contribuiu para eventos climáticos extremos e altas temperaturas no planeta, está próxima do fim, de acordo com a OMM (Organização Meteorológica Mundial). A desaceleração do fenômeno El Niño já está ocorrendo, e a previsão é de que o fenômeno oposto, La Niña, ocorra nos próximos meses. No entanto, o fim do El Niño não representa uma pausa no aquecimento global causado pelo acúmulo de gases de efeito estufa na atmosfera.

Desespero e raiva: cientistas climáticos sofrem com inação global

Especialistas em mudanças climáticas relatam desespero, raiva e sensação de fracasso diante da inação global. Cientistas como Erika Berenguer, da Universidade de Oxford, sofrem impactos físicos e emocionais, como gastroparesia e ansiedade, devido à destruição da floresta amazônica e eventos climáticos extremos. Eventos como enchentes e incêndios causam perdas irreparáveis na biodiversidade e na identidade territorial das comunidades. Pesquisadores alertam para a falta de ações efetivas contra o aquecimento global, prevendo aumento significativo da temperatura média do planeta. Muitos cientistas se dividem entre o desespero e a busca por estratégias para salvar o planeta.

Lula discute agravamento das enchentes no RS e promete ações de ajuda em reunião ministerial

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou de uma reunião ministerial para discutir novas medidas de auxílio ao estado do Rio Grande do Sul, afetado por enchentes. Durante o discurso, Lula apontou que os estragos no estado não foram causados apenas pelas chuvas, mas também pela falta de manutenção das comportas. Ele ressaltou a importância de cuidar do planeta e evitar o aquecimento global, além de mencionar a necessidade de resolver a questão das enchentes na região metropolitana de Porto Alegre. O presidente anunciou ações de ajuda e se comprometeu a restaurar o estado como era antes das chuvas.

Dubai enfrenta caos e destruição após tempestade recorde

Dubai, uma cidade futurista no meio do deserto, enfrenta a limpeza das ruas e a secagem de casas após uma tempestade recorde que causou inundações. Esta tempestade intensa paralisou o país, resultando em carros submersos, casas inundadas e estradas interrompidas. Os Emirados Árabes Unidos, conhecidos por seu clima desértico seco, viram uma quantidade de chuva equivalente a um ano em apenas 24 horas. Especialistas atribuem tais eventos climáticos extremos ao aquecimento global, alertando para o aumento de temperaturas, umidade e riscos de inundações na região do Golfo.

Tribunal Europeu condena Suíça por inação frente às mudanças climáticas

Em uma decisão histórica, o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH) condenou a Suíça por não agir diante das mudanças climáticas, colocando em risco seus cidadãos. A decisão deu razão a um grupo de idosas suíças que denunciou o governo por não tomar medidas durante a onda de calor de 2023, estabelecendo um precedente e obrigando o país a cumprir medidas ambientais. O TEDH rejeitou a ação de jovens portugueses contra 32 países, porém, a sentença pode influenciar outros tribunais na Europa em casos relacionados às mudanças climáticas.

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